quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Campanha de Incentivo à Leitura no mês da criança



Ola Pessoal,

Uma ótima dica para para estimular a criançada a ler!!! Veja no link abaixo e cadastre-se para receber o seu exemplar para vc doar para afilhados, filhos, irmãozinhos!!! Muito bacana!!!

http://www.itau.com.br/itaucrianca/

DENILSON DINIZ
Mestre em Educação e em Ensino de Ciências na Amazônia.
Especialista em Gestão Escolar e Psicopedagogia.



terça-feira, 13 de setembro de 2011

Blog Quest

Ola turminha!!! Estão gostando do nosso assunto? Espero que sim. Ok.

Então vamos conhecer um pouco mais sobre os grafismos indígenas e propor um exercício ao final desta postagem .

Como vimos anteriormente, uma das funções para os grafismos indígenas é a identificação étnica de cada grupo. As pinturas que os índios do Xingu usam no corpo e em seus objetos, são completamente diferentes dos grafismos de índios que vivem no norte do Amazonas, por exemplo. É possível com um pouco de prática, reconhecer a qual etnia pertence algum objeto a partir da decoração do mesmo.
A seguir vão peças feitas por índios do Xingu. Apesar dos desenhos serem diferentes, é possível verificar um padrão gráfico semelhante neles:



As artes gráficas dos Kadiwéu e dos Karajá são manifestações que atingem níveis estéticos extremamente virtuosos, mas concebidos de forma completamente diversificada uma da outra.


O padrão gráfico Kadiwéu, consiste no pontilhismo e em elementos alinhados e curvos, que formam desenhos com muitas variações geométricas e muito primor em seus detalhes. Neste grafismo se encontra um equilíbrio em todo o desenho, e as figuras são feitas para ornamentar a pele no dia-a-dia da sociedade e para os dias de festas. A variedade de estilos dos desenhos abstratos fez o antropólogo Darci Ribeiro classificar o padrão desta etnia, como a mais elaborada e bela manifestação artística dos Indígenas do continente Americano. Os padrões filigramados, com curvas e arabescos em simetria, as vezes de forma transversal, lembra em alguns momentos a pintura oriental. Nos artefatos do cotidiano da aldeia, com desenhos no couro curtido, ou nos vasos e potes produzidos por eles, não são registrados os pontilhismos dos desenhos corporais. A prática da pintura corporal vem a cada dia sendo menos utilizada entre os Kadiwéu.


A pintura corporal dos Karajá baseia-se nos elementos da natureza como a pele dos animais existentes na região onde habitam. Seu grafismo é espontâneo e apresentado através de linhas retas, de espessuras finas e grossas, em desenhos que possuem uma composição que parece ser infinita a exemplo de um arabesco. Seu traçado apresenta-se de forma simétrica e assimétrica. Esse tipo de grafismo é elaborado e pensado para os dias de rituais com o intuito de caracterização da "pele social" do grupo. Os Karajá são nacionalmente conhecidos através das bonecas de cerâmica e cestarias que produzem, e o grafismo também são o mesmo que é feito no corpo. Dois círculos são desenhados na face, logo abaixo dos olhos, e se apresentam como uma espécie de "marca" étnica do grupo.





 
FONTE CONSULTADA:


Exercícios:

  • Observem novamente todas as imagens postadas em nosso blog e identifiquem os grafismos que mais gostaram. Postem seus comentários.
  • Façam desenhos inspirados nesses grafismos 
  • Inspirados na cultura e arte indígena, criem grafismos novos; porem que façam referencia ao nosso cotidiano, como objetos ou situações presentes em sua casa, na escola, no dia a dia da família, com os amigos, etc.
Recursos: 
  • Pesquisem nos sites sugeridos no blog (fontes consultadas)
  • Utilizem Papel A4, Caneta hidrocor, pincel e tinta guache para os desenhos dos grafismos.  

BLOG QUEST - Introdução


Olá  turminha!! 

Como observamos na postagem anterior, o que as imagens têm em comum são os desenhos decorativos feitos com formas geométricas que se repetem de acordo a um padrão preestabelecido ou símbolos que representam algo. Outra coisa em comum é que fazem parte da arte indígena e eles os utilizam tanto para decorar objetos como para embelezar o corpo. Estes desenhos se chamam “Grafismos” e são usados por diversas etnias indígenas que expressam sua arte por meio destas “marcas gráficas de repetição”.
O grafismo dos povos indígenas ultrapassa o desejo da beleza, também é um registro etnocultural. Trata-se de um código de comunicação complexo, que exprime a concepção que um grupo indígena tem sobre um indivíduo e suas relações com os outros índios, com os espíritos, com o meio onde vive, etc.




As técnicas decorativas, bem como as suas simbologias formam um conjunto expressivo e específico de motivos pintados, gravados, trançados e recortados, em diferentes suportes e objetos da vida cotidiana ou cerimonial. O corpo humano é um dos seus suportes para a representação estética da arte plástica, Essas mesmas observações valem para os padrões encontrados nas pinturas dos utensílios cotidianos, nas indumentárias e nos desenhos do espaço habitacional.

Os aspectos visuais apresentados na decoração corporal remetem à identidade de cada etnia, onde são relatadas as mudanças sociais básicas decorrentes do processo etário, hierarquia, gênero, entre outros.

Os indígenas buscam referencias visuais nos elementos da natureza, para a construção dos desenhos nas pinturas corporais. Por tanto, utilizam-se de pigmentos oriundos de vegetais e minerais geralmente encontrados nas regiões onde habitam.

Tradicionalmente essas marcas são motivos geométricos, abstratos e nomeados que representam espécimes da flora e da fauna, especialmente a pele, as escamas, cascos e rastros de animais, cascas de árvores e elementos naturais, por exemplo: Folha de açaí, Dente de jacaré, Caminho da saúva, Rastro de caramujo, Tucano etc.
 
Apesar da grande padronização dos motivos, cada artesão tem seu estilo, sua excelência técnica e artística.


FONTES CONSULTADAS

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Blog Quest

OLÁ  TURMINHA! 
 Sejam Bem-Vindos ao nosso blog ! 

Vamos  nos divertir aprendendo sobre um assunto muito interessante em nossa cultura  e que podemos utilizar em nossas criações artísticas

Vamos começar observando estas imagens. O que elas têm em comum?  Postem seus comentários para compartilhar as respostas com todo o grupo.




terça-feira, 6 de setembro de 2011

WEB ARTE


É uma categoria de arte que somente ocorre em redes de computadores. Apenas o que for produzido sendo pensado para a rede Internet pode ser chamado de Web Arte. Sua principal característica estética envolve a interatividade, por meio da qual o interagente ou usuário modifica o conteúdo do trabalho em tempo real, transformando o evento em função de sua participação.

Esse tipo de produção não se resume a sites que apresentam trabalhos de arte em museus ou galerias, como pinturas ou esculturas, é mais do que isso: Os artistas utilizam a rede para criar seus trabalhos com o que este meio tem de mais específico. Eles fazem com que o usuário reflita poeticamente sobre sua relação com a máquina e com as outras pessoas, num mundo onde os relacionamentos e a vida são cada vez mais mediados pela teleinformática (telefones digitais, mensagens instantâneas, e-mails, etc.). Isso é o que se chama de net arte, arte na rede ou web arte.

Um site de Web Arte disponibiliza um canal de experiências visuais, sonoras ou temporais com o visitante. Ao criar um trabalho de arte para a rede parte-se do princípio de estabelecer relações com a sensibilidade do internauta, tornando a navegação uma experiência insólita, cômica, hermética, estética etc. que busca resultados subjetivos, intimamente ligados com a experiência colateral do visitante e a vivenciada em contato com a obrao, que por sua vez, se presta a um grande número de leituras particulares que serão resultado direto da ação do repertório visual do interpretante.

Assim, a leitura de típicos trabalhos de Web Arte que se utilizam de elementos do universo computacional (botões padrão, barras de navegação, mensagens típicas de softwares etc.) dependerá da existência das informações deste universo no repertório visual do visitante. Em outras palavras, se ele não conhecer do que se trata exatamente, sua leitura correrá o sério risco de não ser satisfatória e ficar somente no nível estético ou de composição estrutural das imagens. Atualmente, a Web Arte apresenta-se como uma expressão com linguagem ainda em definição. Muito do que é produzido para a internet, ainda parte de conceitos oriundos de outros meios já existentes, como a pintura, a fotografia, o cinema e o vídeo. E em alguns casos, a influência vai além do conceito: semelhanças formais - linhas, formas e cores - acabam se apresentando também. As releituras e citações de artistas de períodos anteriores são práticas consagradas nas poéticas artísticas contemporâneas e muito do que é produzido com fins artísticos para a rede possui estes princípios.

Além de possuir fortes bases em outros meios já existentes - especialmente na pintura - a Web Arte estabelece uma verdadeira troca com sua versão de arte aplicada: o web design. Enquanto alguns designers buscam que suas criações para fins comerciais tenham um aspecto mais expressivo e autoral, os artistas da rede, por sua vez, buscam nas soluções do design para tratamento de imagens e nos mesmos softwares de criação, os elementos necessários para viabilizar os seus trabalhos artísticos. Para muitos, não existe uma fronteira muito bem definida entre Web Arte e web design: os impressionantes usos de técnicas - em geral, animações em Flash - dotadas da primazia de domínio técnico, acabam recebendo um equivocado status de arte. Por outro lado, vários artistas da rede também realizam trabalhos de web design. No Brasil, o artista multimídia Rui Amaral (http://www.artbr.com.br) pode ser considerado um exemplo disso: na sua homepage possui tanto trabalhos de Web Arte - destituídos de qualquer funcionalidade - quanto criações que realiza com fins comerciais para a Internet e outros meios.

A 24ª Bienal Internacional de São Paulo que ocorreu em 1998, foi a primeira a incorporar oficialmente trabalhos de web arte. A curadoria foi assinada por Ricardo Ribenboim e Ricardo Anderáos. Além de reunir links para trabalhos de vários artistas nacionais e estrangeiros, essa curadoria inovou ao desenvolver um aplicativo em Flash que permitia navegar em uma trama de conceitos relacionados que davam links aos trabalhos selecionados. Além de fornecer links para trabalhos que já se encontravam na rede, a curadoria também encomendou obras especificamente para essa mostra.

Esse foi o caso de Valetes em Slow-Motion, de Kiko Goifman e Jurandir Müller, uma ousada experiência que combinava uma interface 3D em linguagem VRML e uma webcam que permitia aos visitantes da Bienal verem e serem vistos por detentos do Presídio da Papuda, em São Sebastião (DF), em dias e horários previamente marcados. Outro exemplo foi o projeto-instalação Colunismo, de Gilbertto Prado, que também utilizava duas webcams conectadas à Internet, disparadas por sensores no espaço físico da instalação pela passagem dos visitantes, que tinham suas imagens mescladas com outras que faziam parte de um banco de dados precisamente preparado, e então disponibilizadas online para todo o planeta.

A pesquisa “Web Arte no Brasil” iniciou-se em 2000 na UNESP (Universidade Estadual Paulista) sob a orientação do Prof. Dr. Milton Sogabe com o apoio da FAPESP e migrou em 2001, para a UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) em nível mestrado sob a orientação do Prof. Dr. Gilbertto Prado.


FONTES CONSULTADAS

20/8/2011 18:33:47

VIDEO ARTE DIGITAL


O vídeo digital é uma tecnologia recente em nossa época mas, já vem se mostrando uma linguagem promissora no campo da artes visuais. Seja através da criação sintética, a animação ou tratamento visual, a imagem do vídeo vem determinar uma mudança fundamental na nossa forma de percepção, possibilitando maior liberdade de criação para o trabalho com a imagem.

O tratamento de imagens filmadas em vídeo pelo computador coloca o artista num horizonte de possibilidades entre as quais está a desreferenciação da imagem. O referente da imagem deixa de ser a realidade e passa a se constituir na própria materialidade do meio, numérica, cujo constituinte básico é o pixel.

O pixel - picture element, permite a manipulação estrutural de imagens de vídeo em seus valores de cor, forma, luminosidade, tamanho, etc, isoladamente e em movimento. Assim a imagem do vídeo digital deixa de lado a exploração consciente e naturalista da figura clássica e se define na direção da desintegração e da abstração das formas, onde realidade e imaginário se confundem.

Com o vídeo digital as imagens deixam de ser "fechadas" e se abrem para a manipulação de seus elementos deixando de lado a idéia da imagem como retrato da realidade e se torna o que realmente é: imagem, nada mais que imagem. O resultado são imagens plásticas, abstratas, imaginárias, mentais, geradas a partir da junção da memória humana com a memória do computador.

A característica híbrida da imagem digital enriquece o vídeo que depois de inserido no computador tende a absorver outras mensagens como fotografias, animações, grafismos, som, textos, objetos interativos. Pela capacidade do computador de codificar tudo o que pode capturar, o real, o imaginário, todas as imagens da história são convertidas para um discurso novo, espaço-temporal próprio do vídeo. O vídeo digital pode, então, ser visto como uma linguagem em potencia, uma vez que permite a convergência e releitura de todas as outras linguagens.

A vídeo arte digital promove a junção de arte e ciência se constituído num meio de expressão contemporâneo com resultados inovadores no nosso sistema audiovisual como um todo, sendo capaz de gerar novos sentidos e articular novos significados.

Apesar de sua maior complexidade, produzir um trabalho com as novas imagens tecnológicas não fica longe do modo de produção com instrumentos e técnicas artesanais. Cabe ao artista conhecer sua linguagem e suas possibilidades criativas, indo ao encontro de sua própria poética. Faz-se necessário imergir, experimentar e interagir com essa linguagem para fazer brotar desse meio uma nova iconografia, um novo imaginário.

20/8/2011 18:31:01

VIDEOARTE



A videoarte, ou vídeo arte é uma forma de expressão artística que utiliza a tecnologia do Vídeo em artes visuais. Surgiu na década de sessenta num contexto no qual os artistas procuravam uma arte contrária à comercial. Esta nova linguagem na arte está intimamente associada as inovações tecnológicas, o desenvolvimento da arte pop, do minimalismo e da arte conceitual que prevaleceu no cenário artístico dos anos 1960 e 1970, principalmente nos Estados Unidos. Instalações, performances e outras modalidades de arte como  música, dança, pintura, teatro, escultura, literatura eram amplamente realizados, sinalizando as novas orientações da arte: as tentativas de dirigir a criação artística às coisas do mundo, à natureza, à realidade urbana e à tecnologia desafiando as classificações habituais, questionando o caráter das representações artísticas e a própria definição de arte. Nesse universo o vídeo inseriu novos elementos para o debate sobre o fazer artístico. As imagens projetadas ampliam as possibilidades de pensar a representação, além de transformar as relações da obra de arte com o espaço físico. Uma nova forma de olhar está implicada nesse processo, longe da ilusão projetada pela tela cinematográfica e da observação da obra tal como costuma ocorrer numa exposição de arte. Colocado numa posição intermediária entre o espectador do cinema e o da galeria, o observador/espectador da obra em videoarte é convocado ao movimento e à participação. Seu campo de visão é alargado, transitando das imagens em movimento do vídeo e o espaço envolvente da galeria. As cenas, os sons e as cores que os vídeos produzem, não ficam mais confinados ao monitor, eles se expandem sobre e ao redor das paredes da galeria, conferindo-lhe um sentido de atividade. O olho do espectador mira a tela e além dela, as paredes, relacionando as imagens que o envolvem. Se a videoarte interpela o espaço, visa também alterar as formas de apreensão do tempo na arte. As imagens, em série como num enredo ou projetadas simultaneamente, almejam multiplicar as possibilidades do trabalho artístico.

São inúmeras as produções do gênero em todo o mundo definidas como videoinstalação, videoperformance, videoescultura, videopoema, videotexto etc. Nos Estados Unidos, destacam-se Vito Acconci (1940) com Undertime, 1973, Air Time, 1973 e Command Performance, 1974, o músico e artista multimídia Nam June Paik (1932 - 2006) com TV Garden, 1974 e Magnet TV, 1965, Peter Campus (1937) - Shadow Projection, 1974 e Aen, 1977, Joan Jonas (1936) - Funnel, 1974 e Twilight, 1975 e a videoartista Ira Schneider (1939) - Bits, Chuncks & Prices - a  Video Album, 1976. Artistas ligados ao minimalismo, como Robert Morris (1931), fazem proveitoso uso de filmes e vídeos em seus trabalhos - Pharmacy, 1962 e Finch College Project, 1969. Os chamados pós-minimalistas exploram também as imagens, sobretudo o vídeo: Richard Serra (1939), Keith Sonnier (1941), Bruce Nauman, Robert Smithson (1938 - 1973) entre outros. Bill Viola (1951) é lembrado como um importante expoente no campo da videoinstalação.
No Brasil, o desenvolvimento da videoarte remete à expansão das pesquisas nas artes plásticas e à utilização cada vez mais freqüente, a partir dos anos 1960, de recursos audiovisuais por artistas como Antonio Dias (1944), Artur Barrio (1945), Iole de Freitas (1945), Lygia Pape (1927 - 2004), Rubens Gerchman (1942 - 2008), Agrippino de Paula, Arthur Omar (1948), Antonio Manuel (1947) e Hélio Oiticica (1937-1980). Apesar das controvérsias a respeito das origens da videoarte entre os brasileiros, os estudos costumam apontar Antonio Dias como o primeiro a expor publicamente obras de videoarte - The Illustration of Art - Music Piece, 1971. O uso do vídeo como meio de expressão estética por artistas brasileiros tem como marco a exposição de 1974 realizada na Filadélfia, quando expõem Sônia Andrade, Fernando Cocchiarale, Anna Bella Geiger (1933), Ivens Machado (1942) e Antonio Dias. Na seqüência, outros artistas somam-se à geração primeira: Paulo Herkenhoff, Letícia Parente e Miriam Danowski. Em São Paulo, as experiências com a videoarte aparecem em 1976 no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP, sob direção de Walter Zanini. Nesse contexto, destacam-se Regina Silveira (1939), Julio Plaza (1938 - 2003), Carmela Gross (1946), Marcello Nitsche (1942), entre outros.


FONTES CONSULTADAS