quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Campanha de Incentivo à Leitura no mês da criança



Ola Pessoal,

Uma ótima dica para para estimular a criançada a ler!!! Veja no link abaixo e cadastre-se para receber o seu exemplar para vc doar para afilhados, filhos, irmãozinhos!!! Muito bacana!!!

http://www.itau.com.br/itaucrianca/

DENILSON DINIZ
Mestre em Educação e em Ensino de Ciências na Amazônia.
Especialista em Gestão Escolar e Psicopedagogia.



terça-feira, 13 de setembro de 2011

Blog Quest

Ola turminha!!! Estão gostando do nosso assunto? Espero que sim. Ok.

Então vamos conhecer um pouco mais sobre os grafismos indígenas e propor um exercício ao final desta postagem .

Como vimos anteriormente, uma das funções para os grafismos indígenas é a identificação étnica de cada grupo. As pinturas que os índios do Xingu usam no corpo e em seus objetos, são completamente diferentes dos grafismos de índios que vivem no norte do Amazonas, por exemplo. É possível com um pouco de prática, reconhecer a qual etnia pertence algum objeto a partir da decoração do mesmo.
A seguir vão peças feitas por índios do Xingu. Apesar dos desenhos serem diferentes, é possível verificar um padrão gráfico semelhante neles:



As artes gráficas dos Kadiwéu e dos Karajá são manifestações que atingem níveis estéticos extremamente virtuosos, mas concebidos de forma completamente diversificada uma da outra.


O padrão gráfico Kadiwéu, consiste no pontilhismo e em elementos alinhados e curvos, que formam desenhos com muitas variações geométricas e muito primor em seus detalhes. Neste grafismo se encontra um equilíbrio em todo o desenho, e as figuras são feitas para ornamentar a pele no dia-a-dia da sociedade e para os dias de festas. A variedade de estilos dos desenhos abstratos fez o antropólogo Darci Ribeiro classificar o padrão desta etnia, como a mais elaborada e bela manifestação artística dos Indígenas do continente Americano. Os padrões filigramados, com curvas e arabescos em simetria, as vezes de forma transversal, lembra em alguns momentos a pintura oriental. Nos artefatos do cotidiano da aldeia, com desenhos no couro curtido, ou nos vasos e potes produzidos por eles, não são registrados os pontilhismos dos desenhos corporais. A prática da pintura corporal vem a cada dia sendo menos utilizada entre os Kadiwéu.


A pintura corporal dos Karajá baseia-se nos elementos da natureza como a pele dos animais existentes na região onde habitam. Seu grafismo é espontâneo e apresentado através de linhas retas, de espessuras finas e grossas, em desenhos que possuem uma composição que parece ser infinita a exemplo de um arabesco. Seu traçado apresenta-se de forma simétrica e assimétrica. Esse tipo de grafismo é elaborado e pensado para os dias de rituais com o intuito de caracterização da "pele social" do grupo. Os Karajá são nacionalmente conhecidos através das bonecas de cerâmica e cestarias que produzem, e o grafismo também são o mesmo que é feito no corpo. Dois círculos são desenhados na face, logo abaixo dos olhos, e se apresentam como uma espécie de "marca" étnica do grupo.





 
FONTE CONSULTADA:


Exercícios:

  • Observem novamente todas as imagens postadas em nosso blog e identifiquem os grafismos que mais gostaram. Postem seus comentários.
  • Façam desenhos inspirados nesses grafismos 
  • Inspirados na cultura e arte indígena, criem grafismos novos; porem que façam referencia ao nosso cotidiano, como objetos ou situações presentes em sua casa, na escola, no dia a dia da família, com os amigos, etc.
Recursos: 
  • Pesquisem nos sites sugeridos no blog (fontes consultadas)
  • Utilizem Papel A4, Caneta hidrocor, pincel e tinta guache para os desenhos dos grafismos.  

BLOG QUEST - Introdução


Olá  turminha!! 

Como observamos na postagem anterior, o que as imagens têm em comum são os desenhos decorativos feitos com formas geométricas que se repetem de acordo a um padrão preestabelecido ou símbolos que representam algo. Outra coisa em comum é que fazem parte da arte indígena e eles os utilizam tanto para decorar objetos como para embelezar o corpo. Estes desenhos se chamam “Grafismos” e são usados por diversas etnias indígenas que expressam sua arte por meio destas “marcas gráficas de repetição”.
O grafismo dos povos indígenas ultrapassa o desejo da beleza, também é um registro etnocultural. Trata-se de um código de comunicação complexo, que exprime a concepção que um grupo indígena tem sobre um indivíduo e suas relações com os outros índios, com os espíritos, com o meio onde vive, etc.




As técnicas decorativas, bem como as suas simbologias formam um conjunto expressivo e específico de motivos pintados, gravados, trançados e recortados, em diferentes suportes e objetos da vida cotidiana ou cerimonial. O corpo humano é um dos seus suportes para a representação estética da arte plástica, Essas mesmas observações valem para os padrões encontrados nas pinturas dos utensílios cotidianos, nas indumentárias e nos desenhos do espaço habitacional.

Os aspectos visuais apresentados na decoração corporal remetem à identidade de cada etnia, onde são relatadas as mudanças sociais básicas decorrentes do processo etário, hierarquia, gênero, entre outros.

Os indígenas buscam referencias visuais nos elementos da natureza, para a construção dos desenhos nas pinturas corporais. Por tanto, utilizam-se de pigmentos oriundos de vegetais e minerais geralmente encontrados nas regiões onde habitam.

Tradicionalmente essas marcas são motivos geométricos, abstratos e nomeados que representam espécimes da flora e da fauna, especialmente a pele, as escamas, cascos e rastros de animais, cascas de árvores e elementos naturais, por exemplo: Folha de açaí, Dente de jacaré, Caminho da saúva, Rastro de caramujo, Tucano etc.
 
Apesar da grande padronização dos motivos, cada artesão tem seu estilo, sua excelência técnica e artística.


FONTES CONSULTADAS

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Blog Quest

OLÁ  TURMINHA! 
 Sejam Bem-Vindos ao nosso blog ! 

Vamos  nos divertir aprendendo sobre um assunto muito interessante em nossa cultura  e que podemos utilizar em nossas criações artísticas

Vamos começar observando estas imagens. O que elas têm em comum?  Postem seus comentários para compartilhar as respostas com todo o grupo.




terça-feira, 6 de setembro de 2011

WEB ARTE


É uma categoria de arte que somente ocorre em redes de computadores. Apenas o que for produzido sendo pensado para a rede Internet pode ser chamado de Web Arte. Sua principal característica estética envolve a interatividade, por meio da qual o interagente ou usuário modifica o conteúdo do trabalho em tempo real, transformando o evento em função de sua participação.

Esse tipo de produção não se resume a sites que apresentam trabalhos de arte em museus ou galerias, como pinturas ou esculturas, é mais do que isso: Os artistas utilizam a rede para criar seus trabalhos com o que este meio tem de mais específico. Eles fazem com que o usuário reflita poeticamente sobre sua relação com a máquina e com as outras pessoas, num mundo onde os relacionamentos e a vida são cada vez mais mediados pela teleinformática (telefones digitais, mensagens instantâneas, e-mails, etc.). Isso é o que se chama de net arte, arte na rede ou web arte.

Um site de Web Arte disponibiliza um canal de experiências visuais, sonoras ou temporais com o visitante. Ao criar um trabalho de arte para a rede parte-se do princípio de estabelecer relações com a sensibilidade do internauta, tornando a navegação uma experiência insólita, cômica, hermética, estética etc. que busca resultados subjetivos, intimamente ligados com a experiência colateral do visitante e a vivenciada em contato com a obrao, que por sua vez, se presta a um grande número de leituras particulares que serão resultado direto da ação do repertório visual do interpretante.

Assim, a leitura de típicos trabalhos de Web Arte que se utilizam de elementos do universo computacional (botões padrão, barras de navegação, mensagens típicas de softwares etc.) dependerá da existência das informações deste universo no repertório visual do visitante. Em outras palavras, se ele não conhecer do que se trata exatamente, sua leitura correrá o sério risco de não ser satisfatória e ficar somente no nível estético ou de composição estrutural das imagens. Atualmente, a Web Arte apresenta-se como uma expressão com linguagem ainda em definição. Muito do que é produzido para a internet, ainda parte de conceitos oriundos de outros meios já existentes, como a pintura, a fotografia, o cinema e o vídeo. E em alguns casos, a influência vai além do conceito: semelhanças formais - linhas, formas e cores - acabam se apresentando também. As releituras e citações de artistas de períodos anteriores são práticas consagradas nas poéticas artísticas contemporâneas e muito do que é produzido com fins artísticos para a rede possui estes princípios.

Além de possuir fortes bases em outros meios já existentes - especialmente na pintura - a Web Arte estabelece uma verdadeira troca com sua versão de arte aplicada: o web design. Enquanto alguns designers buscam que suas criações para fins comerciais tenham um aspecto mais expressivo e autoral, os artistas da rede, por sua vez, buscam nas soluções do design para tratamento de imagens e nos mesmos softwares de criação, os elementos necessários para viabilizar os seus trabalhos artísticos. Para muitos, não existe uma fronteira muito bem definida entre Web Arte e web design: os impressionantes usos de técnicas - em geral, animações em Flash - dotadas da primazia de domínio técnico, acabam recebendo um equivocado status de arte. Por outro lado, vários artistas da rede também realizam trabalhos de web design. No Brasil, o artista multimídia Rui Amaral (http://www.artbr.com.br) pode ser considerado um exemplo disso: na sua homepage possui tanto trabalhos de Web Arte - destituídos de qualquer funcionalidade - quanto criações que realiza com fins comerciais para a Internet e outros meios.

A 24ª Bienal Internacional de São Paulo que ocorreu em 1998, foi a primeira a incorporar oficialmente trabalhos de web arte. A curadoria foi assinada por Ricardo Ribenboim e Ricardo Anderáos. Além de reunir links para trabalhos de vários artistas nacionais e estrangeiros, essa curadoria inovou ao desenvolver um aplicativo em Flash que permitia navegar em uma trama de conceitos relacionados que davam links aos trabalhos selecionados. Além de fornecer links para trabalhos que já se encontravam na rede, a curadoria também encomendou obras especificamente para essa mostra.

Esse foi o caso de Valetes em Slow-Motion, de Kiko Goifman e Jurandir Müller, uma ousada experiência que combinava uma interface 3D em linguagem VRML e uma webcam que permitia aos visitantes da Bienal verem e serem vistos por detentos do Presídio da Papuda, em São Sebastião (DF), em dias e horários previamente marcados. Outro exemplo foi o projeto-instalação Colunismo, de Gilbertto Prado, que também utilizava duas webcams conectadas à Internet, disparadas por sensores no espaço físico da instalação pela passagem dos visitantes, que tinham suas imagens mescladas com outras que faziam parte de um banco de dados precisamente preparado, e então disponibilizadas online para todo o planeta.

A pesquisa “Web Arte no Brasil” iniciou-se em 2000 na UNESP (Universidade Estadual Paulista) sob a orientação do Prof. Dr. Milton Sogabe com o apoio da FAPESP e migrou em 2001, para a UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) em nível mestrado sob a orientação do Prof. Dr. Gilbertto Prado.


FONTES CONSULTADAS

20/8/2011 18:33:47

VIDEO ARTE DIGITAL


O vídeo digital é uma tecnologia recente em nossa época mas, já vem se mostrando uma linguagem promissora no campo da artes visuais. Seja através da criação sintética, a animação ou tratamento visual, a imagem do vídeo vem determinar uma mudança fundamental na nossa forma de percepção, possibilitando maior liberdade de criação para o trabalho com a imagem.

O tratamento de imagens filmadas em vídeo pelo computador coloca o artista num horizonte de possibilidades entre as quais está a desreferenciação da imagem. O referente da imagem deixa de ser a realidade e passa a se constituir na própria materialidade do meio, numérica, cujo constituinte básico é o pixel.

O pixel - picture element, permite a manipulação estrutural de imagens de vídeo em seus valores de cor, forma, luminosidade, tamanho, etc, isoladamente e em movimento. Assim a imagem do vídeo digital deixa de lado a exploração consciente e naturalista da figura clássica e se define na direção da desintegração e da abstração das formas, onde realidade e imaginário se confundem.

Com o vídeo digital as imagens deixam de ser "fechadas" e se abrem para a manipulação de seus elementos deixando de lado a idéia da imagem como retrato da realidade e se torna o que realmente é: imagem, nada mais que imagem. O resultado são imagens plásticas, abstratas, imaginárias, mentais, geradas a partir da junção da memória humana com a memória do computador.

A característica híbrida da imagem digital enriquece o vídeo que depois de inserido no computador tende a absorver outras mensagens como fotografias, animações, grafismos, som, textos, objetos interativos. Pela capacidade do computador de codificar tudo o que pode capturar, o real, o imaginário, todas as imagens da história são convertidas para um discurso novo, espaço-temporal próprio do vídeo. O vídeo digital pode, então, ser visto como uma linguagem em potencia, uma vez que permite a convergência e releitura de todas as outras linguagens.

A vídeo arte digital promove a junção de arte e ciência se constituído num meio de expressão contemporâneo com resultados inovadores no nosso sistema audiovisual como um todo, sendo capaz de gerar novos sentidos e articular novos significados.

Apesar de sua maior complexidade, produzir um trabalho com as novas imagens tecnológicas não fica longe do modo de produção com instrumentos e técnicas artesanais. Cabe ao artista conhecer sua linguagem e suas possibilidades criativas, indo ao encontro de sua própria poética. Faz-se necessário imergir, experimentar e interagir com essa linguagem para fazer brotar desse meio uma nova iconografia, um novo imaginário.

20/8/2011 18:31:01

VIDEOARTE



A videoarte, ou vídeo arte é uma forma de expressão artística que utiliza a tecnologia do Vídeo em artes visuais. Surgiu na década de sessenta num contexto no qual os artistas procuravam uma arte contrária à comercial. Esta nova linguagem na arte está intimamente associada as inovações tecnológicas, o desenvolvimento da arte pop, do minimalismo e da arte conceitual que prevaleceu no cenário artístico dos anos 1960 e 1970, principalmente nos Estados Unidos. Instalações, performances e outras modalidades de arte como  música, dança, pintura, teatro, escultura, literatura eram amplamente realizados, sinalizando as novas orientações da arte: as tentativas de dirigir a criação artística às coisas do mundo, à natureza, à realidade urbana e à tecnologia desafiando as classificações habituais, questionando o caráter das representações artísticas e a própria definição de arte. Nesse universo o vídeo inseriu novos elementos para o debate sobre o fazer artístico. As imagens projetadas ampliam as possibilidades de pensar a representação, além de transformar as relações da obra de arte com o espaço físico. Uma nova forma de olhar está implicada nesse processo, longe da ilusão projetada pela tela cinematográfica e da observação da obra tal como costuma ocorrer numa exposição de arte. Colocado numa posição intermediária entre o espectador do cinema e o da galeria, o observador/espectador da obra em videoarte é convocado ao movimento e à participação. Seu campo de visão é alargado, transitando das imagens em movimento do vídeo e o espaço envolvente da galeria. As cenas, os sons e as cores que os vídeos produzem, não ficam mais confinados ao monitor, eles se expandem sobre e ao redor das paredes da galeria, conferindo-lhe um sentido de atividade. O olho do espectador mira a tela e além dela, as paredes, relacionando as imagens que o envolvem. Se a videoarte interpela o espaço, visa também alterar as formas de apreensão do tempo na arte. As imagens, em série como num enredo ou projetadas simultaneamente, almejam multiplicar as possibilidades do trabalho artístico.

São inúmeras as produções do gênero em todo o mundo definidas como videoinstalação, videoperformance, videoescultura, videopoema, videotexto etc. Nos Estados Unidos, destacam-se Vito Acconci (1940) com Undertime, 1973, Air Time, 1973 e Command Performance, 1974, o músico e artista multimídia Nam June Paik (1932 - 2006) com TV Garden, 1974 e Magnet TV, 1965, Peter Campus (1937) - Shadow Projection, 1974 e Aen, 1977, Joan Jonas (1936) - Funnel, 1974 e Twilight, 1975 e a videoartista Ira Schneider (1939) - Bits, Chuncks & Prices - a  Video Album, 1976. Artistas ligados ao minimalismo, como Robert Morris (1931), fazem proveitoso uso de filmes e vídeos em seus trabalhos - Pharmacy, 1962 e Finch College Project, 1969. Os chamados pós-minimalistas exploram também as imagens, sobretudo o vídeo: Richard Serra (1939), Keith Sonnier (1941), Bruce Nauman, Robert Smithson (1938 - 1973) entre outros. Bill Viola (1951) é lembrado como um importante expoente no campo da videoinstalação.
No Brasil, o desenvolvimento da videoarte remete à expansão das pesquisas nas artes plásticas e à utilização cada vez mais freqüente, a partir dos anos 1960, de recursos audiovisuais por artistas como Antonio Dias (1944), Artur Barrio (1945), Iole de Freitas (1945), Lygia Pape (1927 - 2004), Rubens Gerchman (1942 - 2008), Agrippino de Paula, Arthur Omar (1948), Antonio Manuel (1947) e Hélio Oiticica (1937-1980). Apesar das controvérsias a respeito das origens da videoarte entre os brasileiros, os estudos costumam apontar Antonio Dias como o primeiro a expor publicamente obras de videoarte - The Illustration of Art - Music Piece, 1971. O uso do vídeo como meio de expressão estética por artistas brasileiros tem como marco a exposição de 1974 realizada na Filadélfia, quando expõem Sônia Andrade, Fernando Cocchiarale, Anna Bella Geiger (1933), Ivens Machado (1942) e Antonio Dias. Na seqüência, outros artistas somam-se à geração primeira: Paulo Herkenhoff, Letícia Parente e Miriam Danowski. Em São Paulo, as experiências com a videoarte aparecem em 1976 no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP, sob direção de Walter Zanini. Nesse contexto, destacam-se Regina Silveira (1939), Julio Plaza (1938 - 2003), Carmela Gross (1946), Marcello Nitsche (1942), entre outros.


FONTES CONSULTADAS

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

ART NOUVEAU

Rótulo de loção Edista. Um exemplo típico do estilo de Arte Nova. 
ORIGEM
Art nouveau  ("arte nova" em frances) foi um estilo estetico  essencialmente de desing e arquitetura e que também influenciou o mundo das artes plásticas. Era relacionado com o movimento “arts & crafts e que teve grande destaque durante a Belle époque, nas últimas décadas do século XIX e primeiras décadas do século XX. Relaciona-se especialmente com a 2ª Revolução Industrial em curso na Europa com a exploração de novos materiais (como o ferro e o vidro, principais elementos dos edifícios que passaram a ser construídos segundo a nova estética) e os avanços tecnológicos na área gráfica, como a técnica da litografia colorida que teve grande influência nos cartazes.
Recebeu nomes diversos dependendo do país em que se encontrava: Flower art na Inglaterra, "Modern Style", "Liberty" ou estilo "Floreale" na Italia. Os alemães criam sua própria vertente de Art Nouveau chamada Jugendstil.
No Brasil, teve fundamental participação na divulgação e realização da art nouveau o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Um dos maiores nomes desse estilo, no Brasil, é o artista Eliseu Visconti, pioneiro do design no País.
Ao contrário da maioria das correntes associadas ao movimento modernista, o Art Nouveau não foi dominado pela pintura. Mesmo os pintores mais estreitamente relacionados com o estilo, Toulouse-LautrecPierre Bonnard e Gustav Klimt, criaram cartazes e objetos de decoração memoráveis. Juntamente com o Arts & Crafts, o Art Nouveau foi um dos estilos estéticos que prepararam o caminho do design moderno.
Art Nouveau modernizou o design editorial, a tipografia e o design de marcas comerciais; além de se destacar pelo desenvolvimento dos cartazes modernos. Art Nouveau também revolucionou o desing de moda, o uso dos tecidos e o mobiliario, assim como o design de vasos e lamparinas Tiffany, artigos de vidro Lalique e estampas Liberty City.
A litografia colorida tornou-se disponível no final do século XIX, possibilitando aos designers da época trabalhar direto na pedra, sem as restrições da impressão tipográfica, possibilitando um desenho mais livre. Esse avanço tecnológico foi responsável pelo florescimento e difusão dos cartazes impressos.
Talvez a principal influência estética que inspirou o uso publico do espaço graficamente foi a popularidade das estampas japonesas. A pintura japonesa valorizava muito o espaço em branco do papel e a composição precisa dos elementos figurativos, além do movimento e textura gráfica da pincelada. Podemos perceber essa influência direta na composição e desenho, extremamente gráficos e econômicos, de Aubrey Beardsley, um dos pioneiros do design (e do desenho artístico) moderno. Além disso, a expressividade da caligrafia japonesa pode ter influenciado também muito da caligrafia expressionista.
Embora o Art Nouveau seja uma manifestação típica do século XIX, podem-se encontrar traços desse movimento no desing gráfico posterior do século XX.
O ART NOUVEAU NA ARQUITETURA 
O art nouveau surgiu como uma tendência arquitetônica inovadora do fim do século XIX: um estilo floreado, em que se destacam as formas orgânicas inspiradas em folhagens, flores, cisnes, labaredas e outros elementos.
Os edifícios apresentam linhas curvas, delicadas, irregulares e assimétricas. Mosaicos e mistura de materiais caracterizam muitas obras arquitetônicas, como as de Antoni Gaudí, expoente do movimento na Espanha. Com cacos de vidro e ladrilhos, ele decora construções como o Parque Güell e a Casa Milá, em Barcelona. A Catedral da Sagrada Família é outra obra sua de destaque.

CARACTERISTICAS
Caracteriza-se pelas formas orgânicas, escapismo para a natureza, valorização do trabalho artesanal, entre outros. O movimento simbolista também influenciou o art nouveau.
Tendo a crise gerada pela industrialização como sua primeira apreensão, as manifestações do Art Nouveau se mostram constantemente preocupadas em conferir a habilidade de seus representantes na exploração de traços obtidos na natureza. A sinuosidade e a complexidade das formas operavam como um tipo de confirmação dos limites que a produção industrial teria no mundo das artes. Em outras palavras, a existência de formas de plantas e animais demonstraria a exata distância que difere o labor artístico da reprodução realizada pelas máquinas.
Ao mesmo tempo, devemos também frisar que as opções desse estilo estavam manifestadas na escolha de materiais que se afastavam da matéria-prima comumente encontrada nos ambientes fabris. Os materiais deveriam reforçar a singularidade da ação artística, sendo dessa forma, trabalhados por meio de tantas etapas e processos que não poderiam se adequar precisamente à determinação de um produto que pudesse ser refeito utilizando-se dos mesmos materiais e da mesma técnica. Sem dúvida, tínhamos uma engenhosa provocação ao poder que as máquinas galgavam naquela época.
Também devemos aqui salientar que o Art Nouveau teve grande força para que seu estilo se manifestasse em diferentes campos da arte. Dessa forma, quadros, móveis, objetos de decoração e edifícios integraram essa mesma tendência. No campo das artes plásticas, podemos destacar o legado de Gustav Klimt (1862 - 1918), autor de "O beijo" (1907); Henri de Toulouse-Lautrec (1864 - 1901), que assina "Baile no Moulin Rouge" (1890); e Pierre Bonnard (1867 - 1947), criador de "Prato de Maçãs em Cima de uma Mesa" de 1905.

Na arquitetura e na decoração é possível encontrar um grande número de objetos representantes de tal tendência. Tanto na parte externa como interna das construções, observamos a existência de labaredas, flores, folhagens e animais que conferiam a organicidade e a naturalidade pretendida pelos seus autores. Entre outros, podemos reservar especial destaque ao legado de Antoni Gaudí (1852 - 1926), que se notabilizou pelos mosaicos encontrados no Parque Guell e as grandes e surpreendentes formas exploradas na Catedral da Sagrada Família, situada em Barcelona.

Em terras brasileiras, o Art Nouveau acabou surgindo como uma grande influência da produção europeia. A edição de vários cartazes e revistas do início da República apresentava uma ornamentação ocupada por formas florais e curvilíneas. Na cidade de Manaus, a prosperidade econômica trazida pelo comércio da borracha abriu espaço para esse novo tipo de concepção. Em geral, a influência do estilo foi comumente chamada pelo nome de "arte floreal".
OBRAS



 O beijo" (1907) - Gustav Klimt
     
"Troupe de Mlle Elegantine" (cartaz de 1896)- Toulouse-Lautrec.
 
 Casa Milà projeto de Antoni GaudíEspanha. 

O templo da Sagrada Família, considerada a obra-prima de Gaudí
REPRESENTANTES
·    HENRI DE TOULOUSE-LAUTREC (Albi, 24 de novembro de 1864Saint-André-du-Bois, 9 de setembro de 1901). Foi um pintor pós-impressionista e litógrafo francês, conhecido por pintar a vida boêmia de Paris do final do século XIX. Sendo ele mesmo um boêmio, faleceu precocemente aos 36 anos. Toulouse-Lautrec revolucionou o desing gráfico dos cartazes publicitários, ajudando a definir o estilo que seria posteriormente conhecido como Art Nouveau. Seu tema principal era vida boêmia parisiense, que representava através de um desenho que lembra a espontaneidade do desenho satírico de Honoré Daumier, e uma composição dinâmica que poderia ter sido influenciada pela fotografia e as gravuras japonesas, dois fatores de grande importância cultural no fim do século XIX. Henri não apenas faz pinturas, como também cartazes promocionais dos cabarés e teatros, fazendo-se presente na revolução da publicidade do século XIXI, onde a arte deixa de ser patrocinada e financiada apenas pela Igreja e os nobres, para ser comprada e utilizada pelo comércio crescente gerado pela revolucão industrial. O cartaz litográfico colorido é uma nova ferramenta de divulgação de locais de lazer parisienses. Sua pintura é gráfica por natureza, nunca encobria por completo o traço forte do desenho. O contorno simples era a "marca registrada" de Lautrec desde o início da carreira como designer de cartazes. Não pintava sombras. Suas pinturas sempre incluiam pessoas (um grupo ou um indivíduo) e não gostava de pintar paisagens. O papel usado para os cartazes frequentemente era amarelo. Apesar da litografia de seu tempo poder acomodar dezenas de cores em um só cartaz, Lautrec geralmente escolhia apenas 4 ou 5, raramente 6 cores. Ao invés de usar uma multiplicidade de cores, Henri preferiu criar seus efeitos com justaposições e modulações delicados. O dom artístico de Lautrec é bastante reconhecido, tanto pelos seus amigos da classe baixa quanto por críticos de arte. Participa do Salão dos Independentes em Paris, da exposição dos Vinte e das galerias de Boussod e Valadin.

·         ANTONI GAUDÍ: Antoni Placid Gaudí i Cornet (Reus ou Riudoms, 25 de junho de 1852 Barcelona, 10 de junho de 1926) foi um arquitecto catalão, um dos símbolos da cidade de Barcelona, onde se educou e passou grande parte da vida. Aparece como um arquitecto de novas concepções plásticas ligado ao modernismo catalão (a variante local da art nouveau). Seus primeiros trabalhos possuem claras influências da arquitetura gótica (refletindo o revivalismo do século XIX) e da arquitetura catalã tradicional. Nos primeiros anos de sua carreira, Gaudí foi fortemente influenciado pelo arquiteto francês Eugene Viollet-le-Duc, responsável em seu país por promover o retorno às formas góticas da arquitetura. Com o tempo, entretanto, passou a adotar uma linguagem escultórica bastante pessoal, projetando edifícios com formas fantásticas e estruturas complexas. Algumas de suas obras-primas, mais notavelmente o Templo Expiatório da Sagrada Família possuem um poder quase alucinatório. Gaudí é conhecido por fazer extenso uso do arco parabólico catenário, uma das formas mais comuns na natureza. Para tanto, possuía um método de trabalho incomum para a época, utilizando-se de modelos tridimensionais em escala moldados pela gravidade (Gaudí usava correntes metálicas presas pelas extremidades: quando elas ficavam estáveis, ele copiava a forma e reproduzia-as ao contrário, formando suas conhecidas cúpulas catenárias). Também se utilizou da técnica catalã tradicional do trencadis, que consiste de usar peças cerâmicas quebradas para compor superfícies.

Estilo: Uma primeira fase que se pode identificar na arquitectura de Gaudí poderá ser chamada de “mourisca” uma vez que o arquitecto buscou inspiração naquele tipo de construções: as formas, as cores, os materiais, tudo aponta na mesma direcção.

Outra fase importante da obra de Gaudí foi aquela que decorreu sob o mecenato de Güell. Este rico habitante de Barcelona era o retrato do industrial bem sucedido. A sua casa estava aberta aos artistas e Gaudí foi também acolhido e aí contactou com a chamada “Arte Nova”, que viria a usar mais tarde. As encomendas de Güell a Gaudí montam a cinco obras de arquitectura.

Uma outra fase identificável na obra de Gaudí é o que se pode classificar de período “gótico”. Gaudí utilizará os princípios deste estilo, bem como algumas das suas formas mais típicas; no entanto o gótico em Gaudí manifestar-se-á também em inovações ousadas, como são, por exemplo, os seus arcos parabólicos.

Já arquitecto de créditos firmados, Gaudí buscou um estilo próprio e se quisermos citar exemplos desse estilo as casas Batló e Milá serão certamente as que nos acudirão ao espírito. De tal forma ousadas eram essas construções que o público de Barcelona, apesar da estima e do prestígio de Gaudí, não deixou de as alcunhar e de as considerar quase aberrantes. A obra de Gaudí por excelência foi, no entanto, o templo expiatório da Sagrada Família, obra a que dedicou uma parte importante da sua vida e em que trabalhou aturadamente nos seus últimos 12 anos de existência.


FONTES CONSULTADAS

·         <http://pt.wikipedia.org/wiki/Art_nouveau>  27/6/2011 19:39:19
·         <http://www.brasilescola.com/historiag/art-nouveau2.htm> 27 de junho de 2011
·         <http://pt.wikipedia.org/wiki/Henri_de_Toulouse-Lautrec> 27/6/2011 19:59
·         <http://pt.wikipedia.org/wiki/Antoni_Gaud%C3%AD> 27/6/2011 20:14

Por que gosto de Arte

Desde que eu me lembro sempre gostei de desenhar e de admirar as obras de arte. Tinha em casa varias enciclopédias que mostravam culturas antigas e minha diversão era folheá-las e desenhar as ilustrações dos quadros e objetos de arte. Também na escola me destacava nessa habilidade e logo percebi que era uma ótima forma de fazer amigos.  Eu queria ser artista desde criança, mais os caminhos da vida me levaram para outros rumos, assim estudei Administração e me formei.  Contudo essa inquietação e busca pelo aprimoramento artístico nunca me deixou, por isso decidi seguir essa vontade interior e agora sou acadêmica do curso de Artes da UFAM.  Para mim,  fazer Arte é brincar com as infinitas possibilidades de reinterpretar a realidade ou nosso mundo imaginado, é encontrar as maneiras mais apropriadas ou mais diferentes de representar uma pessoa, um objeto, uma paisagem ou até mesmo algo abstrato, usando os mais diversos materiais e colocando ao mesmo tempo emoção e sentimento para alcançar um resultado que pode ser chamado de Obra de Arte,  o qual independente de ser “belo ou feio” -  conceitos estes que variam de acordo ao contexto histórico, cultural e até do caráter da obra - é capaz de emocionar também as pessoas que observam e apreciam.  Essa sensação é incrível para quem gosta de Arte e isto é o que faz parte da minha vida.